off - topic:
A cronica chegou num ponto, aonde Tomaz perdeu sua familia 'imortal'.
Pouco sobrou. E o que dava sustento para ele explorar o caminho nas palavras densas do Lancea Sanctum, perdeu-se. Algo como ele ter de ficar no primeiro andar (lancea), quando não tem acesso mais pelo terreo (circle).
Tomaz é um personagem emotivo. E sente falta da familia. Nada foi achado para suprir essa carencia, com isso, essa musica expressa o momento.
as curiosas anotações de Tomaz Blanco
aqui contem a visão de Tomaz, na cronica de vampire: the requiem na linha da narrativa do Carmina.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
domingo, 1 de maio de 2011
duelo para lavar a alma.
Eu me esforcei. Sinceramente.
Não queria ter de derramar sangue, mas a sensação de vazio perdura. Minha honra está ferida por não vingar minha Familia.
Arnulf matou. Assim se foi Tesla e assim se foi Dionisio.
Apesar de tudo, Arnulf é meu amigo, e curiosamente algo proximo de irmão. Mas ele foi a ferramenta que estilhaçou a essencia da Catarse. Não pode ser esquecido.
Tentei evitar, mas preciso vinga-los. Não precisa ser fatal por mais que deveria ser, mas estarei incompleto enquanto não acontecer. Não posso ser incompleto quando a familia precisa de mim.
Chega a ser engraçado, Arnulf foi quem mais quis minha presença na Lancea Sanctum. Mas a ironia do destino é nitida. Sua atitude, me faz ter de voltar a catarse. Poderia escolher fechar os olhos e ignorar a familia. Mas não. Fui moldado para guardar o que é importante, familia é prioridade. Familia é quem o ama, e quem ama, educa. Quem ama, cuida.
Voltando a ironia, quando Arnulf eliminou os iluminados ele me sentenciou a responsabilidade de guardar meus parentes. Não há mais quem cuide deles, suas terras e seus animais.
As oferendas não serão recebidas. O amor deixará de ser preservado sem Dionisio. A poesia perde a inspiração sem minha irmã. E o conhecimento esvai sem Tesla.
Ele destruiu os corpos, que são apenas corpos. Mas agora seus simbolos, seus signos estão perdidos. Esta alem de minha capacidade conte-los. Sem eles a evolução perde energia. Sem evolução não há catarse. E sem catarse o que há de mediocre volta a aflorar.
Por tudo que é mais sagrado! que não volte a ser mediocre as coisas!
E por isso não posso ficar incompleto. Arnulf tem de sangrar. Ele é forte e maior que eu. Mas é necessário honrar os caídos.
Ironicamente, devo lembrar quem sou.
Eu sou Zefir. Moldado junto ao vento. Tocando sem ser tocado.
Eu sou Zenon. Renascido para a vida, no seu modo mais legitimo de ser.
Eu sou Dion. O servo de Dionisio.
Dion não posso ser mais. Foi apagado meu nome, minha essencia junto ao fim de Dionisio. Irei honra-lo com o mais nobre que posso oferecer. Primeiro o sangue, em seguida a compaixão.
Assim honro eles.
Assim estarei completo.
Não queria ter de derramar sangue, mas a sensação de vazio perdura. Minha honra está ferida por não vingar minha Familia.
Arnulf matou. Assim se foi Tesla e assim se foi Dionisio.
Apesar de tudo, Arnulf é meu amigo, e curiosamente algo proximo de irmão. Mas ele foi a ferramenta que estilhaçou a essencia da Catarse. Não pode ser esquecido.
Tentei evitar, mas preciso vinga-los. Não precisa ser fatal por mais que deveria ser, mas estarei incompleto enquanto não acontecer. Não posso ser incompleto quando a familia precisa de mim.
Chega a ser engraçado, Arnulf foi quem mais quis minha presença na Lancea Sanctum. Mas a ironia do destino é nitida. Sua atitude, me faz ter de voltar a catarse. Poderia escolher fechar os olhos e ignorar a familia. Mas não. Fui moldado para guardar o que é importante, familia é prioridade. Familia é quem o ama, e quem ama, educa. Quem ama, cuida.
Voltando a ironia, quando Arnulf eliminou os iluminados ele me sentenciou a responsabilidade de guardar meus parentes. Não há mais quem cuide deles, suas terras e seus animais.
As oferendas não serão recebidas. O amor deixará de ser preservado sem Dionisio. A poesia perde a inspiração sem minha irmã. E o conhecimento esvai sem Tesla.
Ele destruiu os corpos, que são apenas corpos. Mas agora seus simbolos, seus signos estão perdidos. Esta alem de minha capacidade conte-los. Sem eles a evolução perde energia. Sem evolução não há catarse. E sem catarse o que há de mediocre volta a aflorar.
Por tudo que é mais sagrado! que não volte a ser mediocre as coisas!
E por isso não posso ficar incompleto. Arnulf tem de sangrar. Ele é forte e maior que eu. Mas é necessário honrar os caídos.
Ironicamente, devo lembrar quem sou.
Eu sou Zefir. Moldado junto ao vento. Tocando sem ser tocado.
Eu sou Zenon. Renascido para a vida, no seu modo mais legitimo de ser.
Eu sou Dion. O servo de Dionisio.
Dion não posso ser mais. Foi apagado meu nome, minha essencia junto ao fim de Dionisio. Irei honra-lo com o mais nobre que posso oferecer. Primeiro o sangue, em seguida a compaixão.
Assim honro eles.
Assim estarei completo.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Ode aos que caem em batalha
Tomaz se levanta da cadeira, batendo três vezes com o talher na taça de vinho.
- Boa noite minha querida familia Blanco. É bom ver todos vocês reunidos esse noite. Fico grato por aceitarem o meu singelo convite para essa confraternização. - O jovem um tanto pálido sorri e suspira.
- Informo a vocês, que dois de nosso amado povo tiveram de passar pelo fiar de Átropos. E dessa forma o ciclo deles não nos acompanhará mais. - Tomaz mantem o sorriso, porem de modo triste.
- Tesla, aquela que ajudou a tantos aqui presentes a entender pontos difíceis de nossas vidas. Aquela que me ensinou a plantar lírios, e vocês sabem o desastre até dar certo! - todos na mesa riem por dois segundos.
- Enfim. Minha Irmã. Aquela que tornou-se guardiã do conhecimento. - Suspira, retomando forças.
- Tesla está livre. Não possuindo mais um corpo. - um silencio respeitoso se estende.
- Iremos sentir falta dela. De seu sorriso. De seu modo de indagar. De suas provocações. De sua presença inspiradora. De sua alma Viva. ... Eu já sinto falta. - Tomaz fica com olhos lacrimejados, lembrando de momentos.
- E por ela, faremos uma festa de despedida. E vou pedir que convidem a Catarse, a todos os primos, irmãos e familiares que não puderam vir hoje. - boa parte assente com a cabeça. - E relembro que cada um deve trazer uma carta de despedida a nossa amada Irmã. - ouve-se algumas conversas na mesa, que param apos alguns segundos.
- Átropos cortou mais um fio. Daquele que abençoou esta Família. Daquele que ... - Tomaz para por uns segundos, respira fundo.
- Daquele que me apresentou como poderia ser mais. Daquele que me fez sua dita "obra-prima". - Tenta segurar as lagrimas, falhando.
- Daquele que nos amou, incondicionalmente. ... Dionísio. - Silencio, quebrado por um choro contido ou outro na mesa.
- Dionísio está livre. Não possuindo mais um corpo.
- Iremos sentir falta de ... puts! Tantas coisas! - Tomaz gesticula de um modo engraçado, alguns risos auxiliam o trabalho de continuar. Tomaz respira fundo novamente
- Iremos sentir falta de seu jeito. De suas palavras. De suas conclusões engraçadas. De modo protetor. De seu perfume. De seu modo de vestir. De seu modo de não se vestir. - mais risadas sadias - De suas mãos desastradas. De seu vinho. De suas festas. De suas Presença. De seu Carinho. De seu amor. - Tomaz respira aliviado.
- eu ... - Silencio na mesa.
- Eu não tenho palavras que consigam expressar a ausência dele. - O jovem perde o olhar por segundos.
- Quer que eu continue Filho? - Gregório, o pai mortal de Tomaz, coloca a mão sobre a mão de Tomaz na mesa.
- Não. Eu preciso terminar isso. - Gregório assente com orgulho.
- Dionísio não nos desculparia por dar a ele como despedida algo menos que a melhor festa da cidade. Por isso nesse carnaval, iremos fazer uma festa digna desse icone que tivemos o prazer de conhecer e viver proximos.
- Toda a catarse é convidada a fazer essa festa! - a comemoração na mesa.
- Preparem-se família. Pois teremos muitos primos e familiares que acabarão vindo, a casa vai ficar cheia!
- Será um prazer a família Blanco receber a todos mais uma vez! - Gregório fala com sua voz grave.
- Um brinde a Catarse! - Tomaz levanta a taça
- A CATARSE! - todos brindam a mesa.
O jantar continua, a banda toca, a comida é servida, pessoas voltam a dar risada. Tomaz volta a se perder em pensamentos. Sente-se satisfeito por terminar de falar. E algo lhe diz que é um bom modo de recomeçar. Que transformar o pensamento triste em uma festa seria aprovado por Dionísio. E isso apazigua seus demônios.o que não é dito
"Silent Warrior"
Long ago, for many years
White men came in the name of GOD
They took their land, they took their lives
A new age has just begun
They lost their GODS, they lost their smile
they cried for help for the last time.
Liberty was turning into chains
But all the white men said
That's the cross of changes
In the name of GOD - The fight for gold
These were the changes.
Tell me - is it right - In the name of GOD
These kind of changes ?
They tried to fight for liberty
Without a chance in hell, they gave up.
White men won in the name of GOD
With the cross as alibi
There's no GOD who ever tried
To change the world in this way.
For the ones who abuse His name
There'll be no chance to escape
On judgement day
In the name of GOD - The fight for gold
These were the changes.
Tell me - Is it right - In the name of GOD
These kind of changes ?
Tell me why, tell me why, tell why
The white men said:
That's the cross of changes ?
Tell me why, tell me why, tell why,
In the name of GOD
These kind of changes.
Dores guardadas fazem pessoas explodirem
Frei,
me confesso contigo Frei.
Não é segredo que Dionisio e Tesla eram importantes pra mim.
Eles acabaram.
Há um vazio em minha alma, uma amargura, frustração... impotência em relação ao destino.
Me sinto morto esta noite.
Antes tinha a segurança de braços abertos me esperando para qualquer momento que eu precisasse.
Agora não há mais.
Sei que aqui nesse templo, as portas estão abertas. Não são braços. Não sinto o carinho. Não sinto Frei.
Eu não sinto mais nada!
E... Céus! essa sensação é sufocante!
Abençoe-me Frei. Pois quero dançar com os demonios. E não quero querer isso.
Abençoe-me.
me confesso contigo Frei.
Não é segredo que Dionisio e Tesla eram importantes pra mim.
Eles acabaram.
Há um vazio em minha alma, uma amargura, frustração... impotência em relação ao destino.
Me sinto morto esta noite.
Antes tinha a segurança de braços abertos me esperando para qualquer momento que eu precisasse.
Agora não há mais.
Sei que aqui nesse templo, as portas estão abertas. Não são braços. Não sinto o carinho. Não sinto Frei.
Eu não sinto mais nada!
E... Céus! essa sensação é sufocante!
Abençoe-me Frei. Pois quero dançar com os demonios. E não quero querer isso.
Abençoe-me.
a despedida a dois icones.
Tesla acabou.
Eu perdoei seu executor.
Dionisio acabou.
Eu perdoei seu executor.
Um terço de minha existencia deixou de existir.
Na Catarse possuo tres nomes. Zenon Dion Zefer.
Dion não há porque existir se não há mais Dionisio.
Hoje, me sinto mais morto.
Hoje, algo entra em torpor em mim.
Hoje a vida perde um sentido.
O que era salvação, hoje vira o bode espiatorio.
A catarse desafiou os limites. E foi amputada no processo.
Ontem tinha a segurança de quando as coisas dessem errado, poderia voltar, me apoiar no ombro de minha familia e desabafar a frustração e dor que poderia sentir.
Isso acabou.
Ainda tenho uma familia, mas eles não entendem.
Eu tinha direção.
Agora tenho o vazio.
Dói.
Eu perdoei seu executor.
Dionisio acabou.
Eu perdoei seu executor.
Um terço de minha existencia deixou de existir.
Na Catarse possuo tres nomes. Zenon Dion Zefer.
Dion não há porque existir se não há mais Dionisio.
Hoje, me sinto mais morto.
Hoje, algo entra em torpor em mim.
Hoje a vida perde um sentido.
O que era salvação, hoje vira o bode espiatorio.
A catarse desafiou os limites. E foi amputada no processo.
Ontem tinha a segurança de quando as coisas dessem errado, poderia voltar, me apoiar no ombro de minha familia e desabafar a frustração e dor que poderia sentir.
Isso acabou.
Ainda tenho uma familia, mas eles não entendem.
Eu tinha direção.
Agora tenho o vazio.
Dói.
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